Desperdícios, uso irregular e falta de
consciência coletiva desencadeiam medidas econômicas de urgência
A água e seus “afluentes” é um dos assuntos
mais falados na atualidade, embora seja um aspecto comentado há anos
em escolas e na mídia geral. A verdade é que aquilo que muitos
temiam, agora, está tomando conta de todo o país: a escassez. Logo,
com a falta de um dos principais recursos naturais do planeta, a
população brasileira e mundial, fica a mercê do que plantaram. O uso
abundante e a falta de consciência ambiental e social, sobretudo,
colocam o desenvolvimento da sociedade em alerta.
O setor econômico é um dos que já colhe os “frutos estragados” dessa
situação, afinal, lucros com agricultura, por exemplo, não existem
mais. As bacias hidrográficas, responsáveis por abastecer os
municípios, a cada diasofrem mais com os fatores ligados à
urbanização e outras atividades humanas. É um cenário que se tornou
real, mesmo o Brasil sendo detentor de mais de 10% do volume de água
doce mundial, porém, distribuído e utilizado irregularmente.
Em Betim, cidade que é abastecida da mesma forma que as outras
cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, segundo a Copasa,
ainda não houve necessidade de realização de rodízio, assim como
racionamento de água. Porém, campanhas têm percorrido a cidade e o
Estadoa favor da economia e, a meta, é abster-se de 30%. Para
atingir a meta proposta uma série de medidas e ações passaram a
fazer parte do cotidiano da população para evitar os desperdícios de
água e preservar os recursos hídricos.
Por se tratar de uma questão coletiva e, no caso de Betim,
gerenciada pelo Sistema Paraopeba, composto pelos reservatórios Rio
Manso, Serra Azul e Vargem das Flores, a Copasa disponibilizou um
novo site – www.copasatransparente.com.br – com orientações
prescritas por profissionais sobre como evitar desperdícios e outras
eventuais dúvidas da população.
Em decorrência
da situação atual, mesmo que “crise” não seja uma palavra utilizada
pela Companhia, um callcenter– 115 – está disponível e tem auxiliado
na captação de denúncias, dúvidas e chamados para manutenção. Desta
forma, a própria comunidade fiscaliza o mau uso da água e adverte as
atitudes daqueles que convivem entre si.